O gosto acre na boca é só o início
Do Samsara, da roda do suplício
Que tritura carcaças inauditas,
Empaladas ao pé das palafitas.
No silêncio insulso do interstício
Que separa esperança do cilício,
Partilho a solidão dos eremitas,
Entregue a Sorte às vastidões malditas.
Se erro nos labirintos da Verdade,
Quando me procuro à sombra do Nada,
Encontro-me cindido e fragmentário.
A busca do prazer é veleidade.
Com a pena em ilusão mergulhada,
Tisno as letras de meu próprio obituário.
Do Samsara, da roda do suplício
Que tritura carcaças inauditas,
Empaladas ao pé das palafitas.
No silêncio insulso do interstício
Que separa esperança do cilício,
Partilho a solidão dos eremitas,
Entregue a Sorte às vastidões malditas.
Se erro nos labirintos da Verdade,
Quando me procuro à sombra do Nada,
Encontro-me cindido e fragmentário.
A busca do prazer é veleidade.
Com a pena em ilusão mergulhada,
Tisno as letras de meu próprio obituário.
Thiago Henrique Darin.
3 comentários:
Uma poesia de grande introspecção. Fruto de trabalho inteligente.
O que dizer? Amei.
Postar um comentário