“Un soir, j’ai assis la Beauté sur mes genoux. – Et je l’ai trouvée amère. – Et je l’ai injuriée.
Arthur Rimbaud.
Arthur Rimbaud.
As mãos, trêmulas, tateiam o nada
A face senil, pálida de medo,
O pulso galopando em disparada
Anunciam-me a pena do degredo.
“Pagai uma moeda ao grão-barqueiro”,
Disse-me o Tempo, quimera de séculos
Ante a imagem do maldito estaleiro
Dei-lhe a vida como se fora um óbolo.
Ah! Sou mesmo um títere do destino,
Que é dor, e a esperança, desatino.
Não vale um jovem noção de juventude.
No segundo entre a sístole e a diástole
Meu coração se prostra a Mefistófeles
Qual Fausto, perante a decrepitude.
Thiago Henrique Darin.
Um comentário:
:-)
Postar um comentário